Filha da Vizinha

Maurício Tapajós

Compositor: Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro

Pra maltratar (oi)
Pra machucar (oi)
Pra me atiçar, ói quem vem lá

É moreninha filha da vizinha do outro andar
Quando ela anda, ai que dengo que tem
Olho de banda, ela olha também
E a veneranda senhora mãe dela a escoltar

Pra provocar (oi)
Pra me instigar (oi)
Pra me assanhar, ói quem vem lá

Mão nas cadeiras, sandalhas, pulseiras e colar
De saia justa, ai que jinga que tem
O que é que custa me dar o seu bem
E aquela augusta senhora não dá a colher de chá

Quando ela passa como quem não tá querendo nada
Põe água na boca da moçada que vem toda pra porta do bar
E ela atravessa da esquina do bar até a calçada
E fica fingindo ali parada que olha a vitrine do bazar

Mas que tortura quando aquela santa criatura danada
Sacode com a cintura, empina a cabeça e sai no ar
Malandro pena, cai de febre alta e quarentena
E esse desperdício de morena acabou com o sossego do lugar (oi)

Pra provocar (oi)
Pra me instigar (oi)
Pra me assanhar, ói quem vem lá

Mão nas cadeiras, sandalhas, pulseiras e colar
De saia justa (ai que jinga que tem)
O que é que custa (me dar o seu bem)
E aquela augusta senhora não dá a colher de chá

Quando ela passa como quem não tá querendo nada
Põe água na boca da moçada que vem toda pra porta do bar
E ela atravessa da esquina do bar até a calçada
E fica fingindo ali parada que olha a vitrine do bazar

Mas que tortura quando aquela santa criatura danada
Sacode com a cintura, empina a cabeça e sai no ar
Malandro pena, cai de febre alta e quarentena
E esse desperdício de morena acabou com o sossego do lugar

Pra maltratar (oi)
Pra machucar (oi)
Pra me atiçar (oi)
Pra provocar (oi)
Pra me instigar (oi)
Pra me assanhar (oi)
Pra maltratar (oi)
Pra machucar (oi)
Pra me atiçar (oi)
Pra provocar (oi)

©2003- 2024 lyrics.com.br · Aviso Legal · Política de Privacidade · Fale Conosco desenvolvido por Studio Sol Comunicação Digital